Justiça cobra da Polícia Federal prisão do presidente do PR

Resultado de imagem para presidente nacional do PR, João Maia e George

A Justiça Eleitoral de Campos, no interior do Rio, cobrou nesta terça-feira da Polícia Federal em São Paulo o cumprimento da prisão do presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues, que teve a prisão decretada no última dia 22 na Operação Caixa D’Água, a mesma que levou à detenção dos ex-governadores do Rio Anthony e Rosinha Garotinho. Rodrigues está foragido desde então, e seus advogados disseram, na semana passada, que ele não pretende se entregar antes que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue o pedido de habeas corpus pedido pela defesa.

Em decisão desta terça, o juiz Ralph Manhães Junior, da 98ª Zona Eleitoral, pede à Superintendência da PF em São Paulo que informe, “com a máxima ugência, acerca das diligências para o cumprimento dos mandados de prisão expedidos contra Antônio Carlos Rodrigues e Fabiano Alonso, bem como para que informem as providências adotadas para o cumprimento daquelas decisões”.

No dia da Operação Caixa D’Água, a Polícia Federal procurou e não encontrou Rodrigues em dois endereços na capital paulista. Não se sabe mesmo se ele está no país ou no exterior, e seu nome foi incluído na relação de foragidos. Na sexta-feira, os advogados Daniel Bialski e Marcelo Bessa afirmaram no pedido ao TSE que “nosso cliente não se submeterá, por ora, às mazelas e humilhações do cárcere porque confia que as instâncias superiores reverterão esta arbitrária medida. Ele nunca fugiu às suas obrigações e nem o fará”.

Rodrigues é suspeito de articular com Garotinho e seu grupo político uma doação ilegal da JBS para campanhas do ex-governador, incluindo um contrato de fachada entre a JBS e uma empresa de Macaé para a prestação de serviços de informática que nunca ocorreram. A negociação foi revelada por Ricardo Saud, ex-executivo da JBS, em depoimento ao Ministério Público Eleitoral.

Fabiano Alonso, que também está foragido, é apontado como operador do presidente do PR, e teria ajudado a concretizar o esquema.

Na mesma decisão, o juiz eleitoral Ralph Manhães pede que a Polícia Federal realize a perícia nos materiais apreendidos nas buscas e apreensões realizadas no dia da Operação Caixa D’Água.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.