Vale do Açu volta ter a chance de eleger dois deputados estaduais

O Vale do Açu pode voltar a conquistar nas eleições deste ano, duas cadeiras de deputado estadual na Assembléia Legislativa, que no passado foram ocupadas pelos ex-deputados primos de saudosa memória Olavo Montenegro e Edgar Montenegro. O atual deputado e candidato a reeleição George Soares e o ex-secretário de Meio Ambiente e Recursos Ivan Júnior, aparecem no cenário com chances reais de ganhar o direito de representar a população.

O líder do clã dos Soares, neto de Edgar e de tradicional família política secular, George Soares, já se acha eleito novamente e tem se dado ao luxo de conceder entrevista por telefone e de não caminhar pelas ruas da cidade, confiando no poderio do seu padrinho João Maia e na máquina azeitada da Prefeitura do Assu comandada por seu irmão e prefeito Gustavo Soares. Na campanha de 2010, quando se elegeu pela primeira vez deputado, George era conhecido apenas por ser filho de Ronaldo e nada mais.

O outro de família humilde, trabalhador e competente ex-prefeito Ivan Júnior, apontado por pesquisa como o melhor do prefeito da história do Assu nos últimos 30 anos, depois de governar o município por oito anos, acredita na força do povo e do trabalho como ferramentas para chegar a Assembléia. Ivan como secretário, tirou a Semarh do anonimato e a transformou na vitrine de maior visibilidade do governo com ações efetivas e concretas na perfuração de poços e outras medidas para melhorar a qualidade de vida do homem do campo.

Na sua passagem como secretário de Estado, Ivan Júnior se tornou conhecido por sua competência e dedicação para levar e implantar na grande maioria dos municípios do interior que sofriam de escassez de água, uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização de águas salobras para as famílias.

Apesar de comportamentos desiguais, os dois têm chances de vencer essa corrida. Um pela mega estrutura política e familiar a sua disposição. O outro por causa do trabalho e reconhecimento do povo.

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