Um futuro sem o ‘bandido’ e sem o ‘genocida’

“Vários aspectos explicam os sentimentos anti-Lula anti-Bolsonaro”, diz Carlos Pereira.

“Em relação a Lula, uma das principais imagens que compõem seu desafeto é, sem sombra de dúvida, a corrupção (…). Já quanto a Bolsonaro, um dos principais elementos de desafeto tem sido a irresponsabilidade com a vida durante a pandemia (…).

O que resta, então, a partidos de centro fazer neste ambiente afetivamente polarizado? 

Como é provável que para muitos eleitores de centro, entre o ‘bandido’ e o ‘genocida’ não exista mal menor, o candidato que ambicione obter esses votos deve jogar afetivamente contra esses dois polos extremos.”

Exatamente: o candidato único do campo democrático, se houver, tem de apostar no antilulismo e no antibolsonarismo, oferecendo aos eleitores um futuro sem o “bandido” e sem o “genocida”.

O antagonista

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