TSE: 1.956 urnas foram substituídas no País e 35 pessoas foram presas

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que até meio-dia, 35 pessoas foram presas no País em ocorrências relacionadas às eleições, 1.956 urnas tiveram de ser substituídas, o que representa 0,38% do total.

São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais continuam liderando com o maior número de trocas. Foram 339 no primeiro estado, 266 no segundo e 204 no terceiro. Nenhuma seção eleitoral precisou, até o momento, utilizar algum tipo de votação manual, segundo informação do TSE. 

De acordo com o Tribunal, foram registradas 81 ocorrências de crimes eleitorais em todo o País, sendo que destes, 35 resultaram em prisão. Nenhum candidato está entre os envolvidos. 

As informações são preliminares e os números definitivos só serão contabilizados ao final da eleição. Mariana Haubert, André Borges, Daniela Amorim e Thiago Lasco, O Estado de S. Paulo

Normalidade

A presidente da missão de observadores da Organização de Estados Americanos (OEA)para as eleições brasileiras, Laura Chinchilla, disse há pouco que as votações neste segundo turno ocorrem dentro da normalidade e que não há nenhuma notícia sobre problemas em todo o País.

Junto de sua comitiva da OEA, Laura visitou seções eleitorais de um colégio particular em Brasília. “Estamos observando que tudo está transcorrendo de forma muito tranquila e organizada, assim como no primeiro turno das eleições”, disse.

Laura Chinchilla disse que continuará acompanhando todo o processo, até a conclusão da votação e a apuração dos resultados.

Rio teve 201 urnas substituídas

O Estado do Rio de Janeiro teve 201 urnas substituídas nas primeiras horas de votação deste segundo turno das eleições — 108 delas na capital, segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).  frisou a diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão.

Ao contrário do que ocorreu na votação do primeiro turno, não há registro de filas nas seções eleitorais em decorrência da exigência de identificação através de biometria, informou o TRE-RJ.

“Está tudo correndo muito dentro da normalidade, já era esperado. A votação está bem rápida, nenhum registro de fila”, afirmou Adriana.

O uso de dados biométricos do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) pegou de surpresa os eleitores do estado no primeiro turno das eleições. Foi exigida a identificação digital nas seções eleitorais mesmo a quem não fez o cadastro biométrico, o que aumentou o tempo de votação e provocou filas em diferentes zonas eleitorais da capital. No Rio de Janeiro, cerca de 4,6 milhões de eleitores tiveram os dados biométricos do Detran-RJ aproveitados nas urnas eletrônicas. Caso a biometria não funcionasse, o eleitor tinha direito a votar através da identificação manual.

“A biometria continua. Não teve alteração. O processo de identificação biométrica vai acontecer de agora para todas as eleições. A validação acontece no primeiro momento. Ela vai ser no futuro próximo o único processo de identificação para garantir a segurança do processo de votação”, explicou Adriana Brandão. 

Um mesário morreu após passar mal na manhã deste domingo, 28, em uma zona eleitoral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), João Carlos Felix foi vítima de um enfarte.

“Lamentavelmente aconteceu esse episódio, foi na zona 156”, confirmou a diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão. “Eu gostaria até de aproveitar a oportunidade e em nome do TRE-RJ prestar nossos sentimentos à família desse mesário que estava ali num momento tão importante para a cidadania”, completou.

São Paulo registra urnas com atraso no início das votações

Em São Paulo, a votação segue de forma tranquila, com poucos incidentes. No total, foram 440 locais de votação com atraso no início das atividades e 369 urnas substituídas. “São números irrisórios, se considerarmos que o Estado de São Paulo tem 114 mil urnas e o País, 574 mil”, afirmou o presidente do tribunal, o desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin.

Foram registradas oito ocorrências até agora, das quais três geraram prisão. Uma dessas prisões foi por boca de urna e as demais foram por mau comportamento, como tirar fotos dentro da cabine de votação (o que viola o sigilo de voto). 

Em Sorocaba, no interior paulista, 10 urnas em um colégio de votação tiveram os cabos furtados, o que está sendo investigado.

Padin aproveitou para relembrar aos eleitores o que pode e o que não pode. “Pode fazer manifestação isolada e silenciosa, como vestir camiseta, broche e adesivo. Não pode fazer manifestação coletiva, aglomeração e arregimentação de eleitores (a chamada boca de urna). Partidos não podem fornecer brindes”, enumerou.

Mais cedo, Padin disse que a biometria está funcionando bem e há poucas filas. “Às vezes o procedimento de votação acaba demorando um pouco mais (do que seria com o uso do título eleitoral em papel), pelo ressecamento da digital do cidadão. Mas a fidedignidade dessa tecnologia é muito grande”, disse.

No sábado, cinco urnas escolhidas aleatoriamente foram removidas de suas zonas eleitorais e trazidas ao TRE, onde foram guardadas em um cofre. Nelas está sendo feito hoje o procedimento de votação paralela, com uma votação digital e uma em cédula de papel ao mesmo tempo. Às 17h, as duas contagens serão conferidas para comprovar o correto funcionamento do sistema eletrônico. O procedimento é uma praxe do tribunal, mas ganhou mais importância em um ano em que o candidato Jair Bolsonaro (PSL)lançou dúvidas sobre a lisura das urnas eletrônicas.

“Vamos desmistificar as notícias falsas, espalhadas em redes sociais, de que haveria possibilidade de fraude no sistema. Não existe essa possibilidade”, garantiu o presidente da Comissão  de Auditoria do TRE-SP, Silmar Fernandes.

A apuração dos votos começa às 17h. No caso da eleição para governador, o tribunal acredita que até às 19h30 a apuração parcial já terá dado um cenário confiável de quem será o vencedor da disputa.

Pelo País

A manhã de votação em Minas Gerais foi marcada por problemas em urnas e duas confusões, uma delas envolvendo um homem embriagado em Barbacena. A Polícia Militar foi acionada e após alguma discussão o eleitor desistiu de votar e retornou para casa.

Já em Uberlândia o promotor eleitoral Genney Randro foi chamado a comparecer à escola Estela Maria Carrijo, no bairro Lídice, onde eleitores reclamavam de defeitos nas urnas em duas seções. Mas, segundo o promotor, foi apurado que o problema estaria nos eleitores, que não estavam entendendo o funcionamento das urnas eletrônicas.

Perto do final da manhã o TRE (Tribunal Regional Eleitora) informou que 88 urnas já tinham sido substituídas em Minas Gerais. Mas a possibilidade de trocas de equipamentos já seria algo previsto estaria dentro da normalidade.

Em Macapá, após uma denúncia, um casal foi preso com R$ 2.300,00 (em notas trocadas de 20). Dinheiro que provavelmente seria usado para a compra  de votos. O casal estava num carro branco que foi interceptado pela Polícia Militar. A Justiça Eleitoral acompanhou o flagrante pela PM.

Os dois foram presos e levados para a sede da Polícia Federal. A mulher, de 36 anos, já tem passagem pela polícia por tráfico de

drogas.

Um eleitor foi conduzido para a delegacia depois de acionar fogos de artifício e provocar um incêndio ao lado da escola estadual Devaldo Borges, que é zona eleitoral em Gravatá, agreste de Pernambuco. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu apagar as chamas.

Um eleitor da Escola Municipal Estêvão de Castro, no jardim Aureny III, sul da Capital, tentou votar sem a documentação exigida, reagiu mal ao ser advertido e agrediu um mesário. Na agressão ele rasgou a roupa do mesário. A informação é do Comitê de Segurança Institucional do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). A identidade do eleitor e do mesário não foram divulgadas. 

Segundo o TRE-TO, o eleitor estava sem documento com foto e se recusou a mostrar, quando foi advertido. Nesse momento, ele partiu para cima do mesário de que conseguiu rasgar a roupa durante a agressão. O mesário e o eleitor estão na sede da Polícia Federal em Palmas

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