Os casos de sífilis aumentaram 534% no Rio Grande do Norte no período de 2011 a 2017. Concedidos pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), os dados mostram 1.476 casos de sífilis adquiridas em 2017, contra 837 no ano anterior – a principal incidência, tendo um aumento de 76%. Sete anos atrás, em 2011, o número de novos casos era bem menor, com 132 casos descobertos.
Em grávidas, o número de casos cresceu 40,64% no mesmo período. De acordo com o Ministério da Saúde, o Rio Grande do Norte é o quinto estado com maior coeficiente de mortalidade por sífilis congênita em menores de um ano por 100 mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil é de 10,2. O primeiro no ranking é o Rio de Janeiro com uma taxa de 18,1.
A sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) bastante grave, com evolução crônica, alternando surtos agudos e de latência. Produz lesões na área genital que podem se espalhar para várias partes do organismo. É transmitida pelas relações sexuais vaginais ou anais feitas com parceiro contaminado. Pode ser transmitida pelo contado sexual oral, pelo sangue contaminado e da gestante para o feto.