Saúde, educação e segurança pautam horário dos Deputados na Assembleia Legislativa

O horário dos deputados da sessão ordinária desta quarta-feira (09) da Assembleia Legislativa foi marcado por uma pauta plural que passou pela possível prorrogação da Campanha de Vacinação da H1N1, instalação de unidades do Centro de Educação Profissional no município de Areia Branca e São José de Campestre e o mês de conscientização da esclerodermia.

O primeiro deputado a usar o horário foi Vivaldo Costa (PSD) que mostrou preocupação com a baixa procura da população pela vacina contra a H1N1. O deputado, que também é médico disse que a vacina é tão importante quanto a contra a Covid-19. “Esse é o período do ano onde aumentam as infecções pulmonares e a vacina da gripe minimiza essas enfermidades. Para se ter uma ideia, cerca de 80% das pessoas que deveria se vacinar, não tomaram a vacina”, preocupou-se.

O deputado sugeriu às autoridades que a campanha de vacinação contra a H1N1 seja prorrogada em todo Brasil. Mais de 1,3 milhão de pessoas ainda falta vacinar. Acho que se houver empenho das secretarias de saúde estadual e municipal, além dos órgãos públicos, poderemos atingir a meta de vacinação”, sugeriu.

Vivaldo disse também que irá propor uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir o uso medicinal da Cannabis. “O Rio Grande do Norte tem um estudioso do assunto, o neurocientista Sidarta Ribeiro e ele diz que a maconha medicinal já está legalizada para os ricos mas não está disponível para a classe média. Essa será uma oportunidade de uma reunião ampla para discutir esse tema que salva vidas”, disse Vivaldo.

Na sequência, o deputado Souza (PSB) informou que apresentou requerimento na Assembleia Legislativa, direcionado ao Governo do Estado, solicitando a instalação de um Centro de Educação Profissional nos municípios de Areia Branca – Região salineira e outro em São José de Campestre, na região do Trairi.

“É um plano do Governo aumentar o número de unidades e nada mais justo que beneficiar esses municípios, que são cidades turísticas. Nós entendemos que a capacitação profissional é fundamental para a retomada da economia, geração de emprego, renda, principalmente para os jovens e os Centros de Educação Profissional pode ser essa ferramenta de transformação”, disse.

Souza cobrou do Governo do Estado um programa de educação profissional que possibilite aos jovens, a inserção no mercado de trabalho. “Essa é a forma ideal de fomentar a economia do nosso Estado, principalmente nesse momento de retomada”, concluiu.

Já o deputado Coronel Azevedo (PSC) usou o horário para repudiar a ação de um ex-vereador de Natal, que – segundo ele – fez insultos aos operadores da segurança do RN.

“Quero registrar o meu repúdio a essa pessoa e reforçar o meu respeito, a minha admiração e a minha dedicação aos operadores da segurança deste Estado, que têm sido guerreiros e heróis no combate ao crime”, disse.

O parlamentar disse ainda que “queriam o PT no Governo, mas o Brasil não quis. Por isso a revolta de tanta gente com esses que arriscam suas vidas diariamente para que nossas famílias estejam em segurança”, finalizou.

A deputada Cristiane Dantas (SDD) encerrou os pronunciamentos informando que apresentou projeto de lei na Assembleia que trata sobre o mês de conscientização da esclerodermia. Doença que se caracteriza por fibrose (endurecimento) da pele e dos órgãos internos, comprometimento dos pequenos vasos sanguíneos e formação de anticorpos contra estruturas do próprio organismo (auto-anticorpos).

“Eles têm como símbolo o girassol. Esses pacientes buscam o sol e o calor para o seu maior conforto. Aqui em Natal existe o @esclerodermiarn que é uma ONG que cuida dessas pessoas e busca os direitos delas”, disse.

A deputada destacou que essa ainda é uma doença desconhecida e por isso seus portadores sofrem com a discriminação e o preconceito. “Vamos somar a essa luta e divulgar os sintomas, as causas e principalmente o quanto essas pessoas sofrem com essa doença. Assim, pretendemos buscar a implementação de políticas públicas voltadas para os direitos desse grupo de pessoas”, ressaltou.

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