O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) foi acusado por um ex-executivo da Andrade Gutierrez de receber propina de R$ 500 mil por levar adiante a licitação da obra do estádio Mané Garrincha quando foi governador tampão do Distrito Federal em 2010. Como ele é parlamentar, o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação consta de relatório da Polícia Federal, obtido pelo GLOBO, que deu origem à Operação Panatenaico, deflagrada nesta terça-feira, e que levou à prisão Tadeu Filippelli, ex-assessor do presidente Michel Temer, e os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT). Rosso nega ter recebido qualquer recurso e diz que não permitirá que sua honra seja manchada.
O deputado afirmou que reage com indignação à acusação. Ele diz não ter relações com os executivos da Andrade Gutierrez e afirma que sua conduta sempre se pautou dentro dos princípios da administração pública.