Rio Grande do Norte fecha junho com 101 assassinatos e estado soma 718 crimes no ano

Cento e uma pessoas foram assassinadas no Rio Grande do Norte no mês passado. Os números do Observatório da Violência (OBVIO) apontam uma redução de quase 50% em comparação com o mesmo período de junho de 2018. Segundo o Obvio, foram 188 pessoas mortas no estado no sexto mês do ano passado.

O comparativo dá conta de uma queda de 46,3% na quantidade de mortes neste ano. Dos seis primeiros meses de 2019, apenas maio não registrou diminuição. O levantamento do Obvio revela ainda que o número de assassinatos no estado caiu para 30% nos seis primeiros meses deste ano.

De acordo com os dados da entidade, até este domingo (30), houve 718 assassinatos no território potiguar, desde o início do ano. No mesmo período do ano passado, esse número foi de 1.033. O balanço do Obvio detalha que foram poupadas 315 vidas nos primeiros 180 dias do ano e que o número de CVLIs por 100 mil habitantes é de 20,47% no ano.

Somente na segunda maior cidade do estado já são 93 assassinatos neste ano. A zona rural de Mossoró figura nas estatísticas do Obvio como a área do município com maior número de casos: 11. Em seguida, aparece o bairro Belo Horizonte, com dez ocorrências. A lista das cinco regiões mais violentas é completada pelo Santo Antônio, com oito mortes, além do Planalto 13 de Maio e Alto de São Manoel, com sete mortes cada.

No mesmo período do ano passado, Mossoró registrou 126 assassinatos, contra 129 em 2017, 130 em 2016 e 73 em 2015. Neste final de semana, foram dois crimes. O mais recente até o fechamento desta matéria aconteceu na noite deste domingo. O caso foi registrado no bairro Belo Horizonte e vitimou João Paulo Queiroz da Silva, de 23 anos de idade.

Ele foi morto a tiros quando trafegava de moto. A autoria e a motivação não foram informadas. E na noite de sexta-feira (28), o corpo de Antônio Marcos da Silva, de 47 anos de idade, foi encontrado no loteamento Santa Helena, no bairro Santo Antônio. Ele estava com as mãos amarradas e apresentava sinais de facadas e tiros. O caso deve ser apurado pela polícia.

*Por Fábio Vale – JORNAL DE FATO

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