REPROVADO POR FALTA: Rafael Motta apela ao populismo por não conseguir explicar ausências na Câmara dos Deputados

Foto arquivo do Blog

O deputado federal Rafael Motta está convencido de que sua candidatura ao Senado representa um contraponto sólido ao que ele acha que é antigo e ultrapassado.

Essa robustez está só na cabeça de Rafael, no entanto.

Colocado sob escrutínio, o filho do ex-deputado Ricardo Motta não resiste ao que os fatos revelam.

Na semana passada, no debate da BAND entre os candidatos ao Senado, e numa entrevista na 98FM na segunda-feira, Rogério Marinho apontou a omissão de Rafael Motta, que critica as reformas trabalhista e da previdência, se diz defensor do trabalhador, mas não participou de nenhuma das audiências públicas que discutiram os temas, muito menos apresentou emendas às reformas.

Na terça-feira, bombardeado nos grupos de WhatsApp e em comentários em veículos de comunicação, o filho de Ricardo Motta tentou inverter as afirmativas Rogério Marinho, que acusou o deputado de ausente e fazer um mandato sem participação nos debates nacionais, mas que é possível lhe encontrar se divertindo com amigos.

Para Motta, em release distribuído à imprensa, a declaração de Marinho ataca toda juventude.

Vejamos o que diz o portal da transparência da Câmara dos Deputados. Segundo a ferramenta, as comissões temáticas de que Rafael Motta participa realizaram nesse ano 44 reuniões. Rafael Motta faltou metade delas. E nem se deu ao trabalho de justificar 18 das 22 faltas.

Se as comissões fossem uma escola, Rafael estaria reprovado por falta. É mais grave, porém: as comissões são os locais onde os projetos que definem o país são discutidos.

Rafael também foi ausente na votação das saidinhas dos criminosos da cadeia, registrou presença, mas não votou. Por onde andava?

Mesmo com esse histórico, Rafael acha que é um ataque a toda juventude apontar como ele prefere gastar seu tempo – e o dinheiro do contribuinte.

Há uma certa arrogância na campanha do candidato do PSB. É curioso que ele ache que Carlos Eduardo e Rogério Marinho representam ideias ultrapassadas, mas que continue em terceiro lugar.

Na prática, o eleitor está preferindo quem tem serviços realmente prestados. E é por isso que Rafael não decolou e nem está fazendo parte do protagonismo da disputa para o Senado.

Campanha com discurso populista e oportunista acabam sendo palavras ao vento.

*Blog do BG

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