Renan deixa liderança do PMDB e diz que não tem vocação para ‘marionete’

Renan discursou no plenário do Senado antes de deixar liderança do PMDB - Dida Sampaio/Estadão

Com ataques ao governo do também peemedebista Michel Temer, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunicou na tarde desta terça-feira, 28, que não é mais líder do partido no Senado. Ao renunciar ao posto, o senador alagoano disse que não tem “vocação para marionete” e que não tolela a “postura covarde de Temer diante do desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”. “Defendo as reformas mas não as destinadas a cassar os direitos trabalhistas”, afirmou.

Renan disse permanecer na liderança do partido seria “ceder a um governo que trata o PMDB como um departamento do Executivo”, segundo informações de O Estado de São Paulo.

O senador alagoano ainda criticou o presidente e sua relação com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso por envolvimento na operação Lava Jato. Segundo Renan, Temer odebece a Cunha, que nomeou ministros mesmo depois de preso.  “(O senador Romero) Jucá disse que Cunha estaria politicamente morto mas foi um ledo engano. Cunha agiu nomeando ministros e dando as ordens diretamente do presídio”, disse.

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