PT se divide entre pedido de liberdade e oposição a Bolsonaro

Manifestantes mostram apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente a Policia Federal em Curitiba Foto: Geraldo Bubniak / Agência O Globo

Um ano depois da prisão de seu principal líder, o PTainda está, nas palavras de um de seus mais influentes dirigentes, numa “encruzilhada”. O partido tenta encontrar um caminho entre a defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a construção de um projeto alternativo ao bolsonarismo para tentar voltar ao poder.

Reservadamente, os petistas admitem que Lula, de 73 anos, dificilmente voltará a disputar uma eleição. Atualmente, o ex-presidente está inelegível até 2038 com base na Lei da Ficha Limpa por causa da condenação a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). O líder petista ainda tem mais uma condenação em primeira instância e responde a outras seis processos.

Nos tribunais, a maior esperança é conseguir uma progressão para o regime domiciliar. Isso aconteceria se o Superior Tribunal de Justiça (STJ) absolvesse o petista do crime de lavagem de dinheiro, o que reduziria a pena.

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