Promotor apresenta ação de improbidade administrativa contra Alckmin

Este é Geraldo Alckmin (PSDB)

O Ministério Público de São Paulo ajuizou nesta quarta-feira (5) uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à Presidência na eleição deste ano.

Segundo os promotores, o tucano aceitou pelo menos R$ 8,3 milhões da Odebrecht para financiar sua campanha à reeleição, em 2014, por meio de caixa dois.

O promotor Ricardo Manuel Castro pede que Alckmin seja condenado à suspensão dos direitos políticos, à perda de eventual função pública e à perda dos valores ilicitamente acrescidos a seu patrimônio.

O Ministério Público afirma que o tesoureiro da campanha de Alckmin, Marcos Monteiro (ex-secretário de Planejamento), agendou uma reunião com executivos da Odebrecht na sede da empreiteira para pedir uma doação, “paga parceladamente”, sem declaração à Justiça Eleitoral.

O repasse é classificado como um “esquema fraudulento” para financiar a candidatura do tucano naquela disputa.

A apresentação da ação foi noticiada pelo site Jota e confirmada pela Folha.

O ex-governador depôs aos promotores no dia 15 de agosto. Na ocasião, o advogado José Eduardo Alckmin disse que pretendia analisar a possibilidade de pedir o trancamento dos inquéritos.

“Até aqui o que foi apurado são fatos insubsistentes. A continuar nessa linha, se o próprio Ministério Público não se convencer, se poderá eventualmente levar o caso à Justiça para verificar se é legal continuar com a investigação”, afirmou.

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