Professores de Mossoró mantêm greve e acusam a prefeita de ‘manipular informação’

Com o aval quase total dos professores rede de ensino da Prefeitura de Mossoró, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), deflagrou uma greve por tempo indeterminado deixando mais de 7 mil alunos sem aulas na cidade administrada pela prefeita Rosalba Ciarlini, do PP, que é acusada pela presidente do sindicato Marleide Cunha, de “manipular as informações divulgadas” e não traz todas as informações explicitadas, divulgadas na imprensa do município e do RN, paga a peso de ouro pelo cofres municipais para fazer propaganda positiva do governo.

A categoria alega que a pauta, aprovada pelos professores em dezembro do ano passado, sequer foi discutida pela administração municipal. De acordo com Marleide Cunha, presidente do Sindiserpum, a administração municipal está “manipulando as informações divulgadas” e não traz todas as informações explicitadas. Segundo ela, o projeto de lei aprovado na Câmara nesta terça-feira traz um reajuste de 3,75%, porcentagem inferior do que a aprovada pelo Ministério da Educação (MEC).

“O reajuste dos professores da rede municipal é dado, todos os anos, levando em consideração o estipulado pelo Ministério de Educação. Justamente neste ano, o nosso reajuste foi inferior ao aprovado pelo MEC, de 4,17%. A porcentagem aprovada pela Câmara foi inferior ao valor nacional, o que é totalmente ilegal”, afirma Marleide.<br><br>Ainda segundo a presidente do Sindiserpum, a pauta da greve também contempla outras questões.

“A mudança de classes, que deveria ser anual, não é repassada pela prefeitura desde 2017. Pedimos também a realização de um concurso público, visto que no ano passado foi criada uma comissão que para discutir a realização do pleito que sequer se reúne. Além disso, pedimos também que os diretores das instituições de ensino do município sejam escolhidos por eleição e não por indicação política da prefeitura”, aponta Marleide.

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