Agora a situação deve virar caso de polícia, a gestão sob o comando do prefeito Gustavo Soares e da vice Fabielle Bezerra, podem ter aplicado três doses do imunizante Oxford/AstraZeneca vencidas na cidade do Assú.
A informação que foi divulgada é que Até 160 cidades em 23 estados aplicaram vacinas vencidas contra a Covid-19 na população, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde. Os microdados de vacinação compilados pela pasta apontam que 1.254 pessoas foram inoculadas com doses de lotes do imunizante da Oxford/AstraZeneca cuja data de expiração já tinha passado.
Para chegar a informação, o (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, cruzou as informações oficiais sobre vacinas aplicadas com os registros de envios de imunizantes para as unidades da federação, onde constam a data de vencimento para cada lote.
A epidemiologista Carla Domingues, que coordenou o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde entre 2011 e 2019, afirma em entrevista ao Metrópoles que a aplicação de vacinas fora da data de validade “é um erro de procedimento, cuja responsabilidade é de quem está na ponta: o município, a sala de vacina”. Ou seja, a irresponsabilidade é da Prefeitura, e supostamente nesse caso é a dupla de incompetentes Gustavo e Fabielle a frente das ações do município.
Agora, a gestão deve fazer uma varredura e verificar se o erro foi cometido mesmo e tentar solucionar esse problema.
Procuradas, algumas secretarias de Saúde dos estados envolvidos deram respostas diversas. O governo do Paraná afirmou que o “problema está ocorrendo a nível nacional” e que aguarda a manifestação do Ministério da Saúde sobre a questão. Eles afirmaram ter entrado em contado com o Datasus na sexta-feira, 16 de abril, para tratar das vacinas vencidas.
Já Amazonas, Pernambuco, Santa Catarina e a prefeitura de Belo Horizonte afirmaram que não houve a vacinação com doses vencidas e que o problema seria um erro de digitação no sistema. Cada uma alegou um erro diferente apesar de usarem o mesmo sistema para registrar as doses de vacina.
Um erro como esse poderia acontecer, por exemplo, quando o dado é lançado no sistema dias depois da vacinação ocorrer. Nesses casos, se a informação não for fornecida, o sistema pode presumir que a imunização ocorreu no dia em que a informação é lançada. No caso de Pernambuco, as datas de aplicação são diferentes das datas em que os dados foram inseridos no sistema em 37 situações, o que significa que o sistema não colocou automaticamente o dia em que as informações foram acrescentadas no sistema.
fonte: Portal Metropoles
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