PM que deu calote em ex funcionários se complica com a Justiça do Trabalho em Macau

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O agente público Leandro de Souza, lotado na 1ª Companhia Independente de Polícia de Macau pode se complicar com a sua corporação e com a Justiça do Trabalho. Leandro encerrou as atividades de uma loja de Seguro DPVAT que administrava com a mulher em 2016, deixando ex-funcionários no prejuízo, fez acordos na presença da Juíza Lilian Matos da 1ª Vara do Trabalho e não cumpriu.

A ex-funcionária que pediu para ter a sua identidade resguardada teve uma audiência com Leandro na Vara do Trabalho, em outubro de 2016, onde os dois firmaram um acordo em torno de uma dívida de R$ 5.400,00, que seria parcelada em 18 meses. Mesmo assim, Leandro, citado no processo como preposto da sua esposa Julianne Aline, não pagou até agora nenhuma das 18 parcelas.

Nessa celeuma, tem que observe na seara jurídica que o soldado Leandro pelo fato de ser obrigado a ter dedicação exclusiva a sua profissão de policial, estaria impossibilitado de fazer acordo com a Justiça Trabalhista, mesmo que na condição de preposto. Segundo o processo, com a quebra do acordo, todas as demais parcelas encontram-se vencidas na presente data e pesa ainda sobre o valor de R$ 5.400,00 uma multa de 100%, em favor dos credores.

Além de deixar de pagar os direitos trabalhistas dos seus ex-funcionários, Leandro quando resolveu fechar a loja de Seguro DPVAT mudou-se na calada da noite, deixando a locatária do prédio comercial em prejuízo com aluguéis atrasados. O caso virou assunto de polícia e um Boletim de Ocorrência foi aberto na 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Macau.

Blogueiro na cidade de Macau, Leandro de Souza contabiliza ainda nesse curto período de atuação na mídia alguns processos na Justiça comum, onde ele é acusado praticar crimes de calúnia, injúria e difamação. Diante do seu histórico na justiça, tem quem a esta altura do campeonato não queira arriscar palpites sobre o futuro profissional do soldado de polícia.

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