PARTE II: O maquiavélico Ronaldo Soares inicia sua própria oligarquia e arquiteta sua perpetuação no poder

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Então, em 1982 inicia a trajetória de Ronaldo Soares, apoiado pelo sogro Edgard Montenegro (In Memorian), consegue vencer a eleição e governa Assú de 1983 a 1988, e já tinha na sua cabeça, um plano arquitetado milimetricamente para que nenhum Montenegro voltasse ao poder.

O jovem prefeito Ronaldo, que antes da eleição dizia ouvir Edgar e o tinha falsamente como seu mentor e conselheiro, começou então a não ouvir mais o seu sogro e a perseguir os seus amigos, praticando uma verdadeira caça as bruxas, dizendo que é o prefeito era ele e quem mandava era ele.

O ex-prefeito Edgar se decepcionou profundamente com Ronaldo, que também rejeitou ouvir sua mulher à época e filha de Edgar, Rizza Montenegro para que não humilhasse o seu pai assim. Não o conseguindo mais controlá-lo, Edgar decidiu deixar Ronaldo de lado. Por outro lado, Ronaldo trabalhou para sepultar politicamente o seu sogro para que não representasse ameaça para o mesmo.
Desta forma, Ronaldo funda a oligarquia Soares com base em uma traição. Se mantém prefeito de Assú de 1983 à 1988, com a firme convicção de ser o único legitimado ou a quem ele indicasse para governar a cidade.

No ano de 1988 e 1989, embriagado pelo poder entendeu que seus tentáculos não deveria se restringir a apenas a cidade do Assú e, então, movido pela vaidade ao poder, decidiu estender o seu poderio a região do Vale do Assú, e fez um acordo com seu primo Zé Maria para que ele se candidatasse a prefeito apoiado por ele – Zé Maria governou Assú entre 1989 à 1992 – e que posteriormente ele, Ronaldo, se candidataria a Deputado Estadual em 1990. Vencendo a eleição em 1990, Ronaldo assume em 1991, e logo nos meses primeiros abandona a casa legislativa por negociata política dando espaço para o suplente de deputado e assume a Secretaria de Agriculta do Estado do RN com total carta branca para fazer o que quiser, e foi isso que o fez aceitar.

O todo poderoso à época Ronaldo Soares com carta branca do governador José Agripino pintava e bordava no estado do RN, inclusive, invadindo banheiro feminino embriagado e sendo flagrado por isso, onde foi capa de jornal à época. Ronaldo Soares sempre demonstrou ser um homem pequeno que nunca foi um democrata, que nunca tolerou nenhuma objeção as suas intenções, nem muito menos críticas, como Secretário de Estado saía de seu gabinete para ficar em um barzinho em frente à sede do antigo Diário de Natal, para falar mal dos jornalistas do Diário que noticiavam acontecimentos da cidade do Assú, sendo por muitas vezes ignorado até pelos moradores de rua que ali ficavam por tamanha pequenez como homem público.

Amanhã segue parte 3. 

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