Papa pede paz em Jerusalém e solução com ‘dois Estados’

Pope Francis waves to faithful during the Urbi et Orbi (Latin for ' to the city and to the world' ) Christmas' day blessing from the main balcony of St. Peter's Basilica at the Vatican, Monday, Dec. 25, 2017. (AP Photo/Alessandra Tarantino) ORG XMIT: VAT1

Em sua mensagem de Natal, o papa Francisco pediu paz em Jerusalém e rezas para “alcançar uma solução que permita a coexistência de dois Estados”.

“Neste dia de festa, invocamos o Senhor pedindo paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa.”

“Rezemos para que entre as partes envolvidas prevaleça a vontade de retomar o diálogo e, finalmente, chegar a uma solução negociada, permitindo a coexistência pacífica de dois Estados”, disse nesta segunda (25).

“Que o Senhor também sustente os esforços de todos aqueles membros da comunidade internacional, movidos de boa vontade, que desejam ajudar essa terra martirizada a encontrar o entendimento, a justiça e a segurança que espera há tanto tempo.” As informações são da AFP 

No início do mês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país passa a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e determinou a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para a cidade. O anúncio de Trump, que reverteu quase sete décadas de política externa americana, foi criticado por líderes mundiais e causou indignação nos Territórios Palestinos.

Após a decisão, o papa fez um apelo ao “respeito do status quo”, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas.

Em seu discurso na praça São Pedro, no Vaticano, o pontífice ainda abordou a situação da Venezuela. Pediu um “diálogo sereno” pelo “bem de todo o querido povo venezuelano.” A citação foi feita no dia seguinte à liberação de 36 opositores do governo presos, após decisão da Assembleia Constituinte da Venezuela.

Na mensagem proferida diante de milhares de fiéis, Francisco alertou contra “os ventos da guerra” e um “modelo de desenvolvimento caduco que segue provocando degradação humana, social e ambiental”.

E pediu que “aumente a confiança mútua” na península coreana, “pelo bem do mundo todo”.

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