Padilha diz que ministro do PSDB pode ficar na ‘cota pessoal’ de Temer

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Tucano Aloysio Nunes, que ocupa Relações Exteriores, disse que ‘PSDB não rompeu com governo’

Depois de ser rebatido pelo ministro tucano Aloysio Nunes, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que Aloysio pode continuar na Esplanada, como cota pessoal do presidente Michel Temer. Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores negou que o PSDB tenha saído do governo, ao contrário do que havia dito Padilha na véspera.

— O ministro Aloysio pode vir a ser um ministro da cota pessoal do presidente — declarou Padilha após a divergência pública do chanceler tucano.

]Até então, Padilha não citava nomes quando questionado sobre que ministros tucanos seguiriam no governo. Há três: Aloysio, no Itamaraty, Antonio Imbassahy, na Secretaria de Governo, e Luislinda Valois, nos Direitos Humanos. As informações são de O Globo.

Nesta quarta-feira, ao dizer que o PSDB estava fora do governo Temer, Padilha limitou-se a afirmar que a maneira de não haver constrangimento na permanência de ministros do PSDB era que eles não ficassem “representando o partido”.

— O PSDB não faz parte da base do governo, o PSDB apoia o governo, não rompeu com o governo. Participação do governo ou não é uma decisão do presidente — disse Aloysio Nunes, rebatendo Padilha, e dizendo que continuaria ministro mesmo com a saída da sigla do governo.

Padilha ainda enfatizou que a manifestação de Aloysio foi “pessoal”, em uma tentativa de sinalizar que não representa a sigla tucana. O chefe da Casa Civil ainda disse que Temer agora definirá a “transição” de ministros do PSDB. Ainda, cogitou que os planos eleitorais do ano que vem de PMDB e PSDB podem ser distintos.

— PMDB e base do governo têm um projeto de poder pra 2018. Vamos cuidar desse projeto. Alckmin tem projeto dele. Tem que compreender, mas também se espera que haja compreensão com PMDB — disse Padilha antes da discordância de Aloysio.

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