MPF denuncia Witzel e quatro desembargadores do TRT por corrupção e peculato

O Ministério Público Federal denunciou hoje (2) o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os desembargadores denunciados foram: Marcos Pinto da Cruz, Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues, José da Fonseca Martins e Fernando Antônio Zorzenon da Silva. Além deles, também foram alvo da ação penal o juiz do Trabalho Múcio Nascimento Borges e o presidente nacional do PSC, pastor Everaldo Pereira.

Na petição apresentada ao STJ, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo alega que os denunciados participavam de uma “sofisticada organização criminosa”. A subprocuradora defendeu a perda dos cargos do governador, dos quatro desembargadores e demais envolvidos, além da devolução de R$ 32,6 milhões aos cofres públicos.

“Está-se diante de uma sofisticada organização criminosa, arraigada no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, composta por desembargadores do Trabalho, incluindo o atual e o ex-presidente da Corte”, afirma a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo na denúncia.

“Os integrantes do grupo criminoso, além de se locupletarem, prejudicam os jurisdicionados que deixam de receber verbas imprescindíveis para sua sobrevivência, em razão de decisões voltadas exclusivamente para beneficiar as empresas que pagam altas quantias à orcrim”, complementa a subprocuradora-geral.

O Antagonista

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