Modelo de eventual eleição indireta causa disputa entre Câmara e Senado

BRASILIA, DF, BRASIL, 26-05-2017, 10h00: O presidente Michel Temer, ao lado dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Sergio Etchegoyen (GSI) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Raul Jungmann (Defesa) e Osmar Serraglio (Justiça), durante reunião do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), no Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)

Por Mônica Bérgamo – colunista da Folha de São Paulo

Deputados e senadores travam disputa para saber quem terá mais peso em uma eventual eleição indireta para escolher o sucessor de Michel Temer. A Câmara dos Deputados defende eleição unicameral, ou seja, o Congresso, reunião de deputados e senadores, elege o futuro presidente.

PESO PESADO

Com isso, os deputados passam a ter peso incontrastável na escolha, já que eles são 513, contra 81 senadores. Nesse cenário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, emerge como candidato imbatível.

MEU MOMENTO

Já senadores dizem que a eleição deve ser bicameral: o futuro presidente teria que vencer entre os 513 deputados e, em eleição separada, entre os 81 senadores. Com isso, eles ganham peso. E nomes como o do senador Tasso Jereissati teriam mais chance.

EMPATE

“Essa solução poderia levar a um impasse, com a possibilidade de jamais termos um vencedor”, diz, por exemplo, o deputado Orlando Silva (PC do B-SP).

TUDO NOVO

A lei que versa sobre eleição indireta é de 1964. Há o entendimento de que ela não foi recepcionada pela Constituição de 1988. Novas regras, portanto, teriam que ser discutidas agora.

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