Ministério Público investiga se Loures ‘furou fila’ da tornozeleira

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O Ministério Público Estadual de Goiás abriu inquérito para investigar se o ex-assessor do presidente Michel Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi privilegiado ao receber tornozeleira eletrônica para voltar para casa após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de sexta-feira, 30, de soltar o ex-deputado flagrado com mala com R$ 500 mil. O equipamento de monitoramento está em falta, segundo a Polícia Federal. Loures estava preso desde o dia 3 de junho, em Brasília.

Segundo o promotor de Justiça Fernando Krebs, existe demanda por tornozeleiras eletrônicas em 18 comarcas do interior goiano, onde, segundo ele, juízes tiveram de soltar presos que deveriam ficar sob monitoramento eletrônico. “O inquérito vai apurar se houve privilégio”, disse.

Defesa. Segundo divulgou esta noite a TV Anhanguera, a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás (Seap) alegou que apenas atendeu a uma solicitação do Departamento Penitenciário de Goiás para ceder a tornozeleira.

A Seap negou que Loures tenha furado a fila e também que haja falta dos equipamentos. A Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal (SRDF), no entanto, informara em nota no dia em que Loures foi solto que a transferência do preso para regime domiciliar dependia do equipamento então em falta. “Para bem cumprir a decisão do STF de libertar o ex-deputado Rocha Loures apenas mediante a colocação de tornozeleira, a SRDF aguarda a chegada do equipamento. O aparelho de monitoramento deve chegar à SRDF apenas amanhã (sábado, 1)”, dizia nota assessoria de imprensa da PF.

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