O empresário Joesley Batista, dono da JBS, disse que a J&F patrocinou vários eventos e palestras do IDP (Instituto de Direito Público), do ministro Gilmar Mendes. Conforme antecipou a Folha em maio, a J&F pagou R$ 2,1 milhões ao IDP.
Para Joesley, a prática não era ilícita: “Nessa de resolver o que seria ou não crime veio essa questão e Francisco de Assis e Silva [advogado da empresa] disse que não era crime”.
Segundo o delator, “antes Francisco de Assis e Silva perguntou a Marcello Miller [se havia ilícito] e houve divergência de entendimento”. Para Joesley, de acordo com o que depôs, “não houve nenhum ilícito porque não teve nenhum beneficio em troca” e que uma diretora [do instituto], “Dalide [Corrêa], procurou a empresa do depoente para o patrocínio”.