Ex-secretário aciona Justiça contra publicidade de Ibaneis, no DF

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entregou o aparelho celular dele à Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (23). O telefone estava entre os alvos do mandado de busca e apreensão realizado em endereços ligados a Ibaneis na última sexta. No entanto, como o governador afastado estava viajando, o aparelho não pôde ser confiscado.

Dois computadores e documentos já estavam em posse da PF. A intenção da defesa com a apresentação do aparelho é endossar a tese de que Ibaneis não tem nada a esconder das autoridades no que diz respeito às investigações dos atos terroristas do último dia 8.

Além da casa dele, mandados de busca e apreensão foram cumpridos no antigo do escritório de advocacia de Ibaneis e na sede do Palácio Buriti, sede do governo do DF. As medidas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a partir de pedidos da PGR.

O objetivo é buscar provas para instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos terroristas. As medidas cautelares foram requeridas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos.

Em publicação no Twitter, Ibaneis afirmou que não há “nada” que possa ligar ele “aos golpistas que atacaram os três Poderes” e disse que sempre quis “colaborar com as investigações” e que mantém essa postura. O governador afastado afirmou também que mantém a “fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido”.

Com informações da 98 FM