Greve da Saúde continua mas governadora do RN e George Soares ficam contra direito

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas e área interna
Trabalhadores da Saúde estão passando por sérias dificuldades financeiras, mas a governadora e o seu bajulador de plantão na Assembléia George Soares querem acabar com a greve

O sindsaúde-RN convocou uma assembleia de urgência com os servidores da saúde, em greve há 38 dias, após judicialização da greve, pelo Tribunal de Justiça do RN, a pedido do Governo de Fátima Bezerra (PT). A assembleia aconteceu na manhã desta quinta-feira (14), para avaliar a decisão judicial que determina que pelo menos 70% dos servidores trabalhem durante a greve. Na tentativa de criminalizar a luta dos servidores da saúde, o governo Fátima segue a mesma cartilha de Robinson e proíbe o direito de fazer greve, mesmo sendo legal e previsto em lei. Diante dessa decisão, os servidores aprovaram a continuidade da Greve.

Na petição que o Governo apresenta, declara que a saúde não pode fazer greve, caracterizando o movimento como ilegal porque prejudica a população. No entanto, esquece que a população é prejudicada mesmo não tendo greve. Os corredores são superlotados de pacientes, faltam medicamentos básicos, os serviços são precários, os servidores estão sobrecarregados porque o déficit de profissionais é muito alto.  Portanto, a greve da saúde é legítima e é consequência, não só dos atrasos salariais, que acomete os servidores estaduais desde 2016, mas, também, pelas próprias condições de trabalho.

Para Vanessa Cabral, atual Diretora do Sindsaúde, essa medida é antidemocrática, e afeta diretamente os direitos dos trabalhadores quer dizer que o governo pode deixar de pagar nossos salários e nós não podemos fazer nada?”, questiona Vanessa sobre a falta de pagamento dos salários de novembro, dezembro e do 13° salário de 2017 e 2018.

Devido os atrasos nas folhas de pagamento, milhares de servidores públicos do estado estão passando por muitas dificuldades financeiras, acumulando dívidas nos bancos, atrasando contas, e deixando até mesmo de se alimentar e pagar transporte até o local de trabalho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.