Governo impõe sigilo sobre funcionários lotados no gabinete da Presidência no RJ

O Planalto impôs sigilo de 5 anos a informações referentes a funcionários lotados no gabinete regional da Presidência no Rio de Janeiro, diz O Globo. O local foi criado no início do governo Bolsonaro, para que o presidente pudesse contar uma sala para para trabalhar quando estivesse na cidade.

Segundo o jornal, Bolsonaro (foto), no entanto, nunca esteve no local, que já custou R$ 1,7 milhão. Além disso, a reportagem do jornal esteve pessoalmente no gabinete em duas ocasiões, mas não encontrou nenhum funcionário no local. Hoje, quatro servidores são pagos para ficar à disposição do presidente no local.

Após ter sido questionado via Lei de Acesso à Informação (LAI) se os servidores lotados no gabinete do Rio possuem crachá da Presidência, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) disse que não poderia responder porque os dados foram classificados com o grau de sigilo reservado — o que representa 5 anos de sigilo.

“Os nominados no presente pedido de informação constam no banco de dados como servidores da Presidência da República e os ativos do banco de dados dos servidores públicos, terceirizados, prestadores de serviço, estagiários, profissionais de imprensa e colaboradores voluntários, que exercem suas funções no Palácio do Planalto, estão classificados com o grau de sigilo RESERVADO”, informou o GSI, que é comandado pelo general Augusto Heleno.

O jornal também pediu ao Ministério da Economia, que é responsável pelo prédio onde está localizado o gabinete, a relação de acessos dos servidores ao local. A pasta, no entanto, disse que não tem os registros.

Com informações, O antagonista

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