Família de potiguar transferido para Recife abre campanha para financiar tratamento de pulmão artificial

Ambulância que transportou paciente com Covid-19 de Natal para o Recife na quinta-feira (8) — Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação

A família do potiguar Aguinaldo Fernandes Dantas Filho, de 38 anos – que foi transferido para tratamento com Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) em Recife na quinta-feira (8) – lançou uma campanha para arrecadar dinheiro para ajudar a pagar os custos da internação do rapaz no Hospital Português. Aguinaldinho, como é conhecido, está internado com Covid-19.

“Como a manutenção e acompanhamento desse aparelho não são cobertos por planos de saúde, nós, amigos de Aguinaldinho, estamos nos mobilizando para podermos viabilizar os honorários destes cuidados que são de altíssimo custo semanal”, diz a publicação da campanha. O tratamento é o mesmo que tem sido feito pelo ator Paulo Gustavo.

Os dados para doação são na conta do próprio Aguinaldo:

Aguinaldo Fernandes Dantas Filho | Banco do Brasil
Ag: 1668-3
Conta corrente: 16489-5
Pix: 84999279649

Na terapia ECMO, a oxigenação do paciente será feita por uma membrana fora do corpo. Isso porque, em alguns pacientes, o pulmão se torna incapaz de absorver o oxigênio. Por isso, é preciso “substituir” o órgão. É nessa hora que a ECMO entra. O equipamento age como um pulmão artificial e oxigena o sangue fora do corpo.

Aguinaldo foi transferido de Natal para o Recife na quinta-feira (8) com escolta policial. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o paciente utiliza um “pulmão artificial” e, ao chegar ao hospital na capital pernambucana, o dispositivo tinha 35 minutos restantes de bateria (veja vídeo acima). Se acabasse, o paciente poderia ter prejuízos no tratamento.

A PRF do Rio Grande do Norte recebeu um pedido para auxiliar no transporte do paciente para hospital no Recife referência no tratamento, por volta das 15h da quinta-feira. A corporação afirmou que ele chegou Hospital Português, na área central do Recife, por volta das 20h10. Segundo a PRF, a escolta foi essencial para que a ambulância não ficasse presa em engarrafamento e pudesse chegar à unidade de saúde antes que a bateria acabasse.

G1RN

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