Estado do Rio gasta R$ 3 milhões mensais com salários de 21 investigados por corrupção

O governador Luiz Fernando Pezão ao ser preso, nesta quinta-feira Foto: Marcelo Regua / Agência O Globo
A lista inclui parlamentares da Alerj, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e membros do Executivo

O número de contracheques é considerável; o valor neles, também. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que o estado gasta R$ 3 milhões brutos por mês com o pagamento de salários de 21 integrantes de seu primeiro escalão sob suspeita de corrupção — nenhum está no exercício de sua função (três são aposentados).

A lista inclui parlamentares da Assembleia Legislativa (Alerj), conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e membros do Executivo. O dinheiro custearia mensalmente, por exemplo, três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Ou bancaria, com troco, a folha dos 790 funcionários ativos lotados na Secretaria de Segurança, de R$ 2,3 milhões.

As remunerações de oito das 29 pessoas pesquisadas pelo GLOBO não constam de portais de transparência dos órgãos em que estavam lotadas ou não foram informadas por eles. É o caso de Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016, que não recebe aposentadoria como ex-governador, benefício que existia por lei até 2002.

No Senado, onde ficou quatro anos (2003 a 2006), ele não está na lista de beneficiados. E, na Alerj, onde cumpriu três mandatos (1991 a 2002), não requereu a pensão vitalícia a que teria direito, segundo o superintendente do Instituto de Previdência da Alerj (Ipalerj), Nelson Alves Pereira:

QUANTO GANHAM POR MÊS 22 investigados tem vencimentos ou proventos brutos que somam R$ 3.103.732,47

Tribunal de Contas do Estado – todos afastados

Selma Schmidt – O Globo

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