A gestão de Fátima Bezerra ainda não disse a população para que veio. Um caos se instalou em sua gestão, já que as pessoas imaginaram que pelos seus discursos e atuação como deputada e senadora, ela fosse ser mais enérgica na tomada de decisões, a fim de evitar que a crise econômica que se instalou no RN nos últimos anos fosse pelo menos contida.
Não aconteceu. A crise no estado se agravou, porque a governadora não fez a redução que seria necessária para dar fôlego a sua gestão, manteve os gastos excessivos com cargos comissionados e custos que não são tão essenciais, e em contra partida, não houve mudança nas receitas que hoje já não são suficientes para pagar as contas do mês.
E em paralelo a crise econômica, o líder de governo e que se diz seu aliado, o deputado George Soares, causou uma crise na Assembleia sem precedentes, onde dividiu a opinião pública a favor da oposição, por causa da sua inaptidão para o cargo de líder.
George ao invés de ajudar o governo, contribuiu para desgastar ainda mais o governo de Fátima Bezerra perante a opinião pública.
A petista tem que entender que o país hoje é outro, os governos estaduais não suportam mais esse modelo econômico e político antigo, que são usados no toma lá dá cá, trocando apoios por cargos e por aí vai. E a certeza disso é que, em apenas 10 meses, Fátima Bezerra está sofrendo críticas diárias e protestos dos servidores.
A saída pra Fátima é inevitável, reorganizar a casa, enxugar as despesas, e antecipar a saída do líder de governo do posto que está agendada para dezembro, e nos próximos dias a governadora deve anunciar a saída de George, porque atualmente a situação está insustentável.