Cristovam Buarque se licencia do Senado para buscar candidatura à Presidência

Com a aproximação das campanhas eleitorais, começou a temporada de licenças no Senado e a posse dos suplentes sem voto.

Depois do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que se afastou semana passada por mais de 120 dias dando posse ao empresário Sérgio Castro (PDT-ES), hoje foi a vez do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) anunciar que ficará fora do mandato quatro meses, para trabalhar junto à militância seu pleito à vaga de candidato do PPS àPresidência da República.

No seu lugar vai assumir o petista Wilmar Lacerda (PT-DF), ex-secretário do ex-governador Agnelo Queiroz e citado no mensalão, segundo informações de O Globo.

Dos 81 senadores, hoje, 11 são suplentes que assumiram pelo afastamento temporário dos titulares para ocupar cargos de ministro, governador, secretário de estado, ou em função de morte, licença ou cassação do senador eleito.

Ao anunciar hoje sua licença, Cristovam disse que vai iniciar uma rodada de conversas com a população e a militância do PPS. E disse que se sente pronto e preparado, porque o Brasil está precisando “ de retomar uma coesão de seus 200 milhões de habitantes”.

— O Brasil está no processo de escolha de quais serão os candidatos à Presidência da República dentro de cada partido. E eu estou pleiteando, dentro do meu partido, ser o candidato do PPS. Estou fazendo isso por diversas razões. Uma é que eu creio que, no momento que o país vive, ninguém tem o direito de ficar fora desse processo, a não ser que o partido não queira. E aí é um direito, claro. Mas cada um de nós tem que dizer: eu estou pronto, eu estou disposto, e, obviamente, eu estou preparado — disse Cristovam da tribuna.

No plenário, Cristovam recebeu o apoio dos senadores Reguffe (Sem partido-DF), Roberto Muniz (PP-BA) e Wellington Fagundes (PR-MT). No discurso, o senador lembrou que na disputa presidencial de 2006 teve 2.5% dos votos, disputando com o ex-presidente Lula e o governador Geraldo Alckmin.

— A minha mãe pediu que Vossa Excelência entrasse na disputa presidencial. Pelo menos o voto dela o senhor terá — brincou o senador Roberto Muniz , em aparte.

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