Colapso da Oi provocaria apagão na telefonia, afirma presidente da TIM

Retrato de Stefano de Angelis, presidente da TIM Brasil

O italiano Stefano De Angelis pode reclamar de qualquer coisa, menos de marasmo. Em maio de 2016, em pleno crise econômica e com a política do país em tumulto, foi enviado para assumir o comando da TIM Brasil, operadora com imagem baleada e que havia dois anos encolhia.

Falava-se que chegaria ao país para vender a companhia. No fim do ano passado, moveu-se para comprar a Oi. Mas, por ora, nada disso irá acontecer, afirmou De Angelis à Folha, em sua primeira entrevista desde que se tornou presidente da empresa.

Ele diz que a Telecom Itália, dona da TIM, não tem planos de deixar o Brasil (“absolutamente não”) e desistiu da Oi (“neste momento não”).

Segundo ele, a situação na Oi é delicada e não há plano de contingência que preserve o sistema de telefonia celular do Brasil caso haja um colapso na operação da rival, que está em recuperação judicial e corre o risco de sofrer intervenção do governo.

“Um apagão de uma grande operadora cria tal nível de congestionamento de tráfego, que há efeito dominó”.  As informações são da Folha de São Paulo.

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