Ciro diz que acusação feita pela Defesa pode ser ordem de Bolsonaro

Pré-candidato do PDT à presidência da República disse que nota de militares “mais uma vez explicita o grau de politização do atual comando das Forças Armadas”

Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, insinuou que a notícia-crime apresentada pelo Ministério da Defesa contra ele nesta sexta-feira (24) pode ter sido feita por ordem de Jair Bolsonaro. Em seu Twitter, o político cearense se defendeu das acusações de que ele “incitou, publicamente, animosidade entre os Poderes.”

“Não me surpreende que a iniciativa desta ação política contra mim – e contra a minha pré-candidatura – parta de um Ministro da Defesa que, possivelmente obedecendo ordens de seu comandante supremo, vem se notabilizando por tentativas de interferência no processo político”, escreveu Ciro.

O pedetista disse que a decisão da Defesa em pedir uma investigação contra ele, “mais uma vez explicita o grau de politização do atual comando das Forças Armadas, tenta distorcer a crítica que fiz ao notório descontrole que impera, em áreas da Amazônia, onde uma ‘holding do crime’ age impunemente”Ciro justificou sua fala reafirmando que, para que um poder paralelo atue na região, alguns membros das forças de segurança teriam de estar alinhados com o crime.

Ao final, o pré-candidato voltou a atacar a decisão do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, em indicar nomes para fiscalizar as urnas. “É caso, a meu ver, de improbidade administrativa por violação aos princípios da administração pública. Isto, sim, é claramente passível de punição legal.”

Com informações, O antagonista

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