Bolsonaro, o “presidente de cemitério”

Miguel Reale Júnior, em artigo para o Estadão, diz que é o momento de a sociedade civil cobrar que o Ministério Público, Câmara dos Deputados e Senado “cumpram o dever de salvar o país” de Jair Bolsonaro.

Bolsonaro não é presidente para administrar o país, mas tão só para se reeleger em 2022, seu único interesse, mesmo que venha a ser apenas presidente do cemitério. Jamais assumiu a liderança do enfrentamento da Covid-19, preocupado só em atribuir a crise econômica e a perda de empregos a governadores e prefeitos, para se livrar dessa responsabilidade e angariar votos.”

Para Reale Jr. o presidente, ao estimular a população a se aglomerar e não se vacinar, “incita-a a praticar crimes contra a saúde pública”.

Há, evidentemente, dois desafios: 1) fazer o procurador Aras sair de seu imobilismo, sendo essencial a pressão da sociedade e de colegas procuradores; e 2) a Câmara dos Deputados, ciente da gravidade do momento, aceitar a denúncia, afastando o presidente, para o vice, em governo de união nacional, atuar em prol da salvação de nossa gente.”

O antagonista

 

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