Bolsonaro ‘namora’ banqueiro para comandar Fazenda

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O pré-candidato à Presidência da República e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nessa segunda-feira (27) que conversa com o economista Paulo Guedes para ser seu ministro da Fazenda, caso seja eleito em 2018. Segundo o deputado, ambos estiveram juntos em duas oportunidades, em encontros que duraram aproximadamente oito horas.

“Ainda não existe um noivado entre nós, mas um namoro”, disse Bolsonaro em evento promovido pela revista “Veja” em São Paulo. “Se a gente teve um segundo encontro, é porque houve uma certa simpatia”, completou.

Bolsonaro disse que procurou alguém crítico a planos econômicos passados, como o Cruzado e o Real. Ele e Guedes conversaram sobre a Previdência, sobre como arrecadar mais com menos impostos, sobre como diminuir a dívida pública, entre outros assuntos. O economista é um dos fundadores do banco Pactual e do grupo financeiro BR Investimentos.
Ainda sobre economia, Bolsonaro afirmou que terá como prioridade, caso seja eleito presidente da República, a manutenção do tripé econômico (regimes de metas de inflação e fiscal e câmbio flutuante).

Bolsonaro confirmou que vai se filiar em março ao PEN, partido que poderá lançar sua candidatura. “Tenho acordo com Adilson Barroso, presidente da sigla, para ir para o PEN em março do ano que vem”, disse o parlamentar.

Apesar disso, o deputado disse ser “o único pré-candidato” a não ter hoje um partido político apoiando sua candidatura. Em entrevista dada logo após a participação do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), no fórum da “Veja”, Bolsonaro afirmou que tampouco conta com uma prefeitura. “Estamos sozinhos. Sou mais que o primo pobre, sou o primo paupérrimo nessa história”, afirmou o parlamentar.

Questionado sobre a desistência do apresentador da TV Globo Luciano Huck de concorrer à Presidência em 2018, Bolsonaro se limitou a dizer: “Eu não tô preocupado”.

Congresso. Durante a participação no evento da revista “Veja”, Jair Bolsonaro perguntou se alguém choraria se a Coreia do Norte jogasse uma bomba e atingisse o Congresso brasileiro. Bolsonaro foi aplaudido ao fazer a declaração no evento, transmitido ao vivo pelo site da revista.

Perigoso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avaliou que a pergunta é “perigosa”. “Temos de tomar cuidado com essas declarações de efeito que geram aplausos”, avisou. O presidente da Casa comentou que também faz críticas ao Congresso, mas “sempre dentro do respeito à democracia”.

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