De fato, segundo dados do Tesouro Nacional divulgados no ano passado, o Brasil gasta atualmente, em educação pública, cerca de 6% do PIB, valor superior à média da OCDE (5,5%) – que engloba as principais economias mundiais – e de pares como Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%) e Estados Unidos (5,4%). De acordo com os números, cerca de 80% dos países, incluindo vários países desenvolvidos, gastam menos que o Brasil em educação relativamente ao PIB.
A realidade é diferente quando se trata do gasto do país por aluno. O estudo “Education at a Glance 2017”, com números de 2014, mostra que a média dos países membros da OCDE era de US$ 10.759 anuais por aluno, levando em conta todos os níveis de educação. Já o Brasil desembolsou apenas metade do valor: US$ 4.240 anuais.
Desempenho
O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), a qual o presidente se refere é realizado a cada três anos e avalia o desempenho escolar de diversos países em três quesitos principais: matemática, ciências e leitura. A última edição foi realizada em 2015 e analisou 70 países. O Brasil ficou entre os dez últimos no ranking em ciências (63º) e matemática (65º), e ocupou a 59ª posição em leitura.