O ministro do STF Luís Roberto Barroso divulgou nota afirmando que o “tom excessivamente ácido” que empregou na entrevista concedida à Folha, publicada nesta quarta (26), “não corresponde” à sua “visão geral do Tribunal.
Na entrevista, Barroso afirma que há gabinetes na corte “distribuindo senha para soltar corrupto” e que “quando a Justiça desvia dos amigos do poder, ela legitima o discurso de que as punições são uma perseguição”.
Veja a nota completa de Barroso:
“Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da *Folha de S. Paulo*, fiz uma análise severa da extensão e profundidade da corrupção no Brasil e uma crítica à própria atuação do Supremo Tribunal Federal na matéria. Todavia, o tom excessivamente ácido que empreguei não corresponde à minha visão geral do Tribunal. Há posições divergentes em relação às diferentes questões e todas merecem respeito e consideração”.