A agenda em Israel do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e da comitiva formada por nove deputados foi encerrada nesta quarta-feira (1º) com passeio turístico pela Cidade Velha de Jerusalém e visita a Belém, na Cisjordânia.
A passagem dos políticos brasileiros por Israel foi marcada por reuniões oficiais breves a portas fechadas, várias mudanças de agenda e pouco contato com a imprensa, permitido parcialmente nos dois primeiros dias (em Israel), mas proibida nos dois dias seguintes, nas visitas a Ramalá (dia 31) e a Belém (1º). O horário de partida para a Itália também foi alterado de última hora. Essa viagem tem sido duramente criticada por acontecer em um momento crítico da política brasileira e pelo fato de ter sido custeada pelos cofres públicos.
A comitiva, à qual se agregou a mulher de Rodrigo Maia, formada por Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA), Heráclito Fortes (PSB-PI), Orlando Silva (PC do B-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR), hospedou-se no David Citadel, hotel cinco estrelas em Jerusalém cuja diária gira em torno de R$ 1.400 por quarto.
Ao todo, cada deputado receberá US$ 2.750 (R$ 8.921). Ou seja, só as diárias, somadas, custarão quase R$ 90 mil aos cofres públicos. As informações são da Folha de são Paulo.