A pouco mais de um mês do fim do prazo estipulado pela legislação ambiental de Minas Gerais, foram desativadas apenas cinco das 54 barragens com estruturas semelhantes às que romperam nos dois maiores desastres causados pela mineração, em Brumadinho, em 2019, e em Mariana, em 2015.
Em 25 de fevereiro de 2019, um mês após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, foi aprovada em Minas a lei conhecida como “Mar de Lama Nunca Mais”. A legislação instituiu um prazo de três anos para que todas as barragens a montante em Minas fossem desativadas por meio de um processo chamado de descomissionamento. O prazo para que isso ocorra acaba em 25 de fevereiro deste ano.
Até o momento, apenas cinco das 54 barragens mapeadas em 2019 foram descomissionadas, segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais. A pasta admite que as mineradoras responsáveis por 42 delas já afirmaram que não irão cumprir o prazo.
Faltando pouco mais de 40 dias para o fim do prazo, o governo de Minas Gerais ainda não sabe o que irá fazer para punir as mineradoras que não cumpriram a lei.
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