No programa Manhattan Connection que foi ao ar na quarta-feira passada, Fernando Haddad foi indagado por Diogo Mainardi sobre quem, afinal de contas, seria o candidato do PT nas eleições presidenciais de 2022, se Lula ou ele próprio, como “poste de ladrão”. Incomodado com a pergunta, Haddad aproveitou-se do estilo “deixa que eu chuto” de Mainardi para dizer que o jornalista deveria procurar “tratamento” por ser “problemático”. Tachou-o de louco, sem usar a palavra.
Os blogs petistas viram na reação de Fernando Haddad um grande sinal de equilíbrio e elegância, naturalmente, assim como veem em Lula a pessoa mais honesta do mundo. Talvez entusiasmado com o seu desempenho, Fernando Haddad voltou à carga no Twitter. Ele anunciou que participaria no último domingo de uma live no Youtube intitulada Conexão Xangai com quatro economistas de universidade. “De Manhattan para Xangai: nenhum dos participantes dessa mesa precisa de tratamento psiquiátrico; podem confiar. Vamos discutir ideias econômicas para ajudar nosso país. Assistam!“, escreveu Fernando Haddad na rede social.
Um dos economistas que discutiram com o petista ideias econômicas para nosso país parece ser entusiasta do processo de industrialização levado pelo ditador Kim Jong II Sung, de acordo com um texto que circulou na internet. Mas não é a qualidade intelectual dos interlocutores de Fernando Haddad que interessa aqui. O que interessa é o desrespeito do petista com quem sofre de distúrbios de ordem psiquiátrica (o que não é o caso de Diogo Mainardi) e o que isso revela ideologicamente.
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