
O Ministério da Fazenda preparou o chamado “livro branco” em que defende como necessárias para o novo governo de Jair Bolsonaro (PSL) a manutenção do teto de gasto (mecanismo que proíbe que os gastos aumentem em ritmo superior ao da inflação), a urgência da reforma da Previdência e uma negociação para a crise fiscal dos Estados.
Apesar do alongamento da dívida com a União durante o governo Michel Temer, os governadores chegam ao final do ano novamente de “pires na mão” em busca de socorro da União e sem capacidade para cumprir o teto de gastos acertado com a União.
Uma reunião de secretários da Fazenda já está marcada para esta semana e poderá contar com a participação de representantes do presidente eleito. A crise financeira dos Estados é apontada pelos técnicos como uma dos maiores problemas a serem enfrentados até o final do ano. Relatório do Tesouro Nacional sobre a situação de cada Estado, que proibido de ser divulgado durante a campanha, será apresentado nos próximos dias.
Para subsidiar o novo governo, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, vai entregar um plano de ação à equipe de Paulo Guedes em que procura mostrar com medidas a serem adotadas que o teto de gasto tem todas as condições de funcionar no prazo de 10 anos e é essencial para a consolidação fiscal. Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
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