O diretor de governança da Petrobras, João Elek, afirmou nesta quinta (11) que não há evidências de que o ex-presidente da companhia, Aldemir Bendine, tenha cometido irregularidades durante sua gestão.
Bendine foi citado em delações de executivos da Odebrecht, que o acusam de pedir vantagens indevidas de empresas do grupo entre 2014 e 2015.
“Não temos nenhuma evidência de que isso tenha qualquer tipo de relação com as atividades que ele exerceu aqui dentro”, disse Elek, em entrevista para detalhar o balanço da companhia.
Segundo ele, a companhia avaliou o caso após as denúncias e “nada se comprovou”. As informações são da Folha de São Paulo.
O executivo frisou ainda que a subsidiária da Odebrecht citada na delação, a Odebrecht Ambiental, já estava impedida de fazer negócios com a Petrobras durante a gestão Bendine.
Na época da delação, o ex-presidente da Petrobras negou ter pedido vantagens indevidas.
Elek diz que a Petrobras está finalizando negociações para a implantação de sistemas de governança nos fornecedores investigados pela Operação Lava Jato, o que pode acelerar a retirada de algumas empresas da lista negra da estatal.
Ele não citou nomes, limitando-se a dizer que o processo será concluído em breve.